quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vitiligo: as marcas que ficam na vida

Texto escrito por Johney L. Silva (Contador, palestrante e escritor) em 25 de Novembro de 2010.

Você somente aprende sobre algo quando estuda a respeito.

O vitiligo se caracteriza pela formação de manchas brancas (acrômicas – sem pigmentação) na pele. É a falta de produção da melanina (substância que pigmenta a pele). São as células mortas – melanócitos, que fazem com que surjam as manchas brancas na pele.

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Mas como já foi exposto, o vitiligo age de forma peculiar em cada indivíduo. Não há uma regra para quem sofre com o vitiligo. Uma pessoa pode se achar um anormal ou se achar igual a todo mundo, depende muito de cada um. Uma criança na escola pode ser afastada dos grupos por ter vitiligo. Um adolescente pode sentir medo de falar com outra pessoa da mesma idade com medo da rejeição. Esta, também presente posteriormente e às vezes por toda a vida da pessoa. A rejeição faz com que pessoas com vitiligo se afastem da sociedade em momentos de solidão, o que pode fatalmente ocasiona em depressão e algumas vezes em suicídio também. Casos em que a pessoa já não vê mais saída para um problema que se não tem cura, não é o fim.
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Às vezes, quem carrega em si “o peso das manchas brancas”, crê, também, que carrega “marcas”. Que de alguma maneira foram talhadas pela vida por algum motivo que elas mesmas não conseguem compreender. Tomar a cruz e viver assusta e torna difícil muitas vezes a convivência com portadores de vitiligo.


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Preconceito mata! Ainda que você não sinta e não veja, vai matando aos poucos por dentro. Por isso, cuidado antes de emitir uma palavra ou de pensar sobre as diferenças das pessoas. Pode estar matando um ser humano com uma das piores armas, a ignorância.



Mas o vitiligo ainda é um mistério. Tanto para os médicos, quanto para quem possui manchas brancas. As marcas que ficam na vida podem ser infinitas e inacabadas. Pode fazer a pessoa ter ânimo ou desânimo, sorrir ou preferir o silêncio. Viver ou se esconder atrás de uma doença. E não se deve julgar ou culpar, mas tentar entender e ajudar.


Respeitar a individualidade e buscar entender incondicionalmente talvez seja o caminho mais trabalhoso, porém, você pode não correr o risco de estar contribuindo para a morte (social, psicológica, sentimental, moral, etc) da pessoa portadora de vitiligo.

Para ler o texto na íntegra acesse:http://www.webartigos.com/articles/53096/1/Vitiligo-as-marcas-que-ficam-na-vida/pagina1.html#ixzz1EGSLMzZH

Saudações, Ana Lourdes Pereira

Um comentário:

  1. Olá Ana, tudo bem?

    Segue mais um artigo sobre vitiligo, em específico abordando aspecto da fototerapia e suas repercussões na pele e na vida do portador de vitiligo.

    Espero que aprecie.

    Obrigado mais uma vez.

    Johney Silva (johney0505@yahoo.com.br)

    Fototerapia é um “banho de luz” em uma cabine com lâmpadas ultravioletas da cor branca para estímulo dos melanócitos (células) à produção de melanina (que dá cor a pele). Sempre com utilização de óculos para proteção dos olhos e de preferência que a pele esteja hidratada com cremes e protetor solar, para evitar envelhecimento precoce e que a pela venha a “descamar”. O tempo de tratamento depende muito de cada paciente, mas segundo especialistas, em até 20 sessões de 10 a 15 minutos e de 2 a 3 vezes por semana para se obter as primeiras “ilhas” (pequenas formas de repigmentação da pele branca). Uma hora e meia anteriores ao banho de luz é utilizada uma medicação via oral, 30 gramas de “8 metoxi pesoralen” que auxilia o organismo no estímulo para produção da melanina.

    À noite, antes de dormir, é utilizado um creme para passar nas regiões do corpo prejudicadas pelo vitiligo. Há vários, sendo que um muito receitado pelos dermatologistas é o “Tacrolimus”, um “macrolídeo” com atividade imunossupressora (diminui a atividade do sistema imunológico), produzido pelo fungo “Streptomyces tsukubaensis”. Inibe a ativação dos linfócitos T (célula responsável por desencadear as reações de defesa no organismo), porém o exato mecanismo de ação ainda é desconhecido. Por isso se fala que vitiligo é uma doença auto-imune.

    O custo deste tratamento, mensal, pode chegar a R$.600,00 (seiscentos reais) para pacientes particulares e nem todos os planos de saúde cobrem, pois as cooperativas médicas tratam a fototerapia como um tratamento de alto custo.

    Mas fototerapia não é garantia de cura para o vitiligo, pois cada organismo reage de uma forma, logo, pode ter resultados parciais, ou mesmo incompletos.


    Para ler o texto na íntegra acesse: http://www.webartigos.com/artigos/incompleto-sobre-fototerapia-para-portadores-de-vitiligo/84277/

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