segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mãos Amigas reúne portadores de vitiligo e psoríase em Rio Branco

Associação visa prestar esclarecimentos à sociedade e combater o preconceito contra as doenças 

VitiligoPortadores se unem em torno de uma campanha de esclarecimento (Foto: Assessoria)'

No intuito de levar a sociedade informações a respeito do vitiligo e ainda promover ações que possam auxiliar no tratamento dos portadores da doença, foi formalizada a associação Mãos Amigas dos portadores de vitiligo e psoríase em Rio Branco.

O grupo já contatou mais de 20 pessoas que foram acometidas pela doença e que farão parte da associação. A meta é desenvolver campanhas de conscientização da sociedade, explicando o que é o vitiligo e suas causas. Além disso, muitos portadores não têm condições de fazer o tratamento e a associação pretende pleitear parcerias juntos ao governo do Estado para custeio dos medicamentos.

Para a funcionária pública e membro da associação, Dôra Ferraz, o principal desafio é vencer o preconceito. Ela defende que falta esclarecimento a sociedade e mais ainda estudos sobre a doença e acrescenta que apenas 2% da população mundial desenvolvem a vitiligo.

Essa é uma oportunidade que vamos ter de nos conhecermos, de juntos mostrarmos a sociedade que nossa diferença está na pigmentação da pele, mas nós somos todos capazes, não somos deficientes. E vitiligo não é contagioso, não transmite no contato, trata-se de uma doença que surge a partir de um distúrbio emocional”, argumenta.

Ela conta que teve vitiligo aos 15anos e após um longo tratamento a doença havia desaparecido. Porém 20 anos depois da primeira aparição e por motivo desconhecido, mas de cunho emocional as manchas voltaram e se intensificaram pelo corpo de Dôra. Para ela o apoio da família é fundamental, pois o portador também tem o período de não se aceitar e a base da superação é a família.

O repórter fotográfico, Marcos Vicentti, também portador do vitiligo defende que buscas por tratamentos e informações a respeito da doença é a principal meta do grupo. “ È necessário que conheçamos o máximo de pesquisas e tratamentos a respeito do vitiligo, até para que tenhamos condições de ultrapassar as barreiras do preconceito e da própria aceitação, seja com remédios, palestras e ainda tratamento psicológico, vamos em busca de parceiros”, conclui. 


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